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Apenas mais uma de amor...

Dia dos namorados no Brasil, eu ia fazer o clássico post nos stories do Instagram, mas lembrei da escritora que vive em mim (preciso falar disso um dia, já tive o sonho de ser escritora) e resolvi escrever sobre o meu roommate/ficante/namorado/noivo/marido, que a Canadá me deu. Eu e o Saulo nos conhecemos logo que cheguei no Canadá, um mês depois ficamos e quase sete anos depois, aqui estamos casados. Nossa relação nunca foi fácil ou um mar de rosas, a vida não é um conto de fadas como a Disney me contou.  Nós viemos de estados diferentes, de realidades diferentes, de criações diferentes, personalidades diferentes, gostos diferentes, etc, etc.  Mas por alguma razão, nossos caminhos se cruzaram. E que bom que se cruzaram! Porque no meio de todas essas diferenças, aprendemos um pouco do mundo um do outro e é bom demais dividir a vida com ele. Uma característica que eu sempre quis encontrar em alguém era parceira . Uma pessoa que embarcasse nas minhas ideias. Das mais normais, às...

Você tem revisitado as suas metas?

Todo o final de ano, eu faço a mesma coisa: prometo que ano que vem eu vou ser mais saudável, vou fazer mais isso e mais aquilo, faço uma lista mental de metas para o ano seguinte.

E aí, quando chega aquela época que a Simone canta "Então é Natal, e o que você fez?", eu me dou conta de que o ano acabou e eu não fiz nada do que disse que faria.

Em 2023, eu resolvi ser diferente. Coloquei uma meta apenas, como principal para o meu ano, e trabalhei para atingi-la. Chegou o final do ano, e eu vi que tinha conseguido e, melhor ainda, criei o hábito para sempre, digamos assim.

Então, para 2024, eu resolvi ser mais ousada. Peguei três áreas da minha vida e escrevi algumas metas em cada uma delas. Foram 16 no total.

"Ah, Luísa, mas são muitas metas para um ano só." São, mas algumas delas são muito simples. Por exemplo, a área com mais metas é a que eu chamei de "Auto-cuidado", e uma delas é "passar protetor solar no rosto todos os dias". Sim, é uma meta meio idiota, é algo que muita gente já faz e é um hábito, porém era algo que eu não fazia e sabia que era importante.

Ao invés de criar metas enormes e inatingíveis, eu decidi criar "pequenas metinhas" e ir trabalhando nelas uma a uma para entrarem na rotina. Além disso, eu nunca tive o costume de escrever as metas, eu só pensava nelas. Sabe aquele sentimento que bate na gente no final do ano de "fazer tudo diferente ano que vem"?! Eu só pensava: ano que vem quero ser mais saudável, quero me exercitar mais, quero fazer sei lá o quê. Mas não escrevia, não registrava aquilo de alguma forma.

Dessa vez, eu resolvi escrever. Criei uma lista, criei categorias e criei as metas. Pensei sobre elas, pensei em por onde e como começar e não tentei colocar todas juntas em prática de uma vez. Tanto que, das 16 metas, apenas 8 já foram cumpridas. A metade, e nós já passamos da metade do ano.

Nesse meio do caminho, eu revisito minhas metas de tempos em tempos. Além de ter feito uma espécie de "vision board" com as principais coisas que eu queria para 2024 e colocá-lo bem à vista para mim todos os dias, volta e meia eu revisito minha listinha também.

Algumas metas não fazem mais sentido para mim e eu provavelmente não vou mais realizá-las. Ao longo do ano, muitas coisas foram mudando. E também outras metas já entraram para substituir essas que não fazem mais sentido.

O lance é que eu percebi que não adianta a gente fazer aquelas promessas de ano novo sem fazer nenhuma ação. Apenas "jogar para o Universo" o que a gente quer para o ano seguinte não vai nos levar a nada. E sim, levei 32 anos para me dar conta disso, lerda ela, né?! 🤣

Desde que resolvi escrever meus objetivos, pensar e planejar sobre eles e, principalmente, agir para que eles se concretizem, eu comecei a atingi-los.

Talvez 16 realmente tenha sido um número muito grande para um único ano, afinal é mais do que o número de meses dentro dele. Mas isso vai me fazer melhorar para a lista de 2025.

E sinceramente, eu não estou preocupada com as metas que ainda não realizei este ano. Estou é orgulhosa de ter realizado mais metas anuais do que nunca na minha vida.

Eu sei que ninguém se importa, que ninguém gosta de Coach e que se conselho fosse bom a gente vendia - porém fica a dica aí para você que leu até aqui: revisite suas metas, escreva elas, modifique, planeje e não deixe para fazer isso em dezembro, aos 45 minutos do segundo tempo. Faça hoje, o jogo ainda está rolando, o ano ainda não acabou.

E caso você não tenha feito nenhuma listinha, a hora é agora. A gente não precisa esperar a troca de ano no maior clima de "ano novo, vida nova" para ir atrás de algum objetivo - o ano vai ser sempre o mesmo se a gente fizer sempre o mesmo - a gente precisa é se colocar em movimento.

Um beijo,

Luísa

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