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Apenas mais uma de amor...

Dia dos namorados no Brasil, eu ia fazer o clássico post nos stories do Instagram, mas lembrei da escritora que vive em mim (preciso falar disso um dia, já tive o sonho de ser escritora) e resolvi escrever sobre o meu roommate/ficante/namorado/noivo/marido, que a Canadá me deu. Eu e o Saulo nos conhecemos logo que cheguei no Canadá, um mês depois ficamos e quase sete anos depois, aqui estamos casados. Nossa relação nunca foi fácil ou um mar de rosas, a vida não é um conto de fadas como a Disney me contou.  Nós viemos de estados diferentes, de realidades diferentes, de criações diferentes, personalidades diferentes, gostos diferentes, etc, etc.  Mas por alguma razão, nossos caminhos se cruzaram. E que bom que se cruzaram! Porque no meio de todas essas diferenças, aprendemos um pouco do mundo um do outro e é bom demais dividir a vida com ele. Uma característica que eu sempre quis encontrar em alguém era parceira . Uma pessoa que embarcasse nas minhas ideias. Das mais normais, às...

Você tem feito o que quer fazer ou que precisa fazer?

Oi, sumida! 😝

Sim, eu voltei, depois de mais de um mês longe...

Meu blog ainda existe, viu?!

E eu voltei porque agora pouco uma amiga postou um vídeo que me fez pensar sobre.

O vídeo tem 20 segundos e é basicamente de uma criadora de conteúdo dizendo a seguinte frase: "Às vezes (muitas das vezes) amor próprio é fazer coisas que você não quer realmente fazer, mas você sabe que são boas pra você. E tentar ser gentil com você mesma durante esse processo."

Isso me fez refletir sobre coisas que venho falando aqui ou postando no meu Instagram, sobre autocuidado, rotina, alimentação, mudança de hábitos, etc.

Eu venho nesse processo há pouco mais de um ano e ele não é fácil.

Derrapo muitas vezes, preciso reiniciar o processo com frequência, tenho vontade de desistir direto, de vez em quando apenas faço as coisas no automático para dar o "check" de que foi feito, não consigo dar o meu melhor todos os dias, etc.

Porém, desistir de fato, não é uma opção.

Como diria o pensador Chorão, "cada escolha é uma renúncia, isso é a vida". 

Manter uma rotina saudável é difícil, mas não ter rotina nenhuma também é. Cuidar da gente e fazer o que tem que ser feito é difícil, não cuidar da gente também. Escolha o seu difícil.

E isso serve para qualquer área da vida. Como este ano eu venho muito focada nessas áreas, minha reflexão foi sobre elas, mas você pode aplicar para cada escolha do seu dia.

Sempre que eu preciso decidir algo (seja sobre o que fazer, comer, como agir, etc.), eu penso: se eu tivesse um filho e estivesse escolhendo por ele, o que eu escolheria?

E por que eu faço isso? Porque muitas vezes eu não quero escolher o que é melhor pra mim, quero escolher o que estou com vontade no momento. E tá tudo bem nisso. Mas e quando isso se torna frequente demais, quando fazemos nossas próprias vontades demais?

É aí que, na minha opinião, temos um problema.

Todo mundo precisa de limites.

Agora, deixa eu voltar no exemplo do filho para eu explicar melhor.

Vou comparar com açúcar, porque já foi algo que escrevi aqui sobre, de como me sinto "viciada" e tudo mais.

Digamos que seu filho quer comer um chocolate hoje. Você deixa, porque o que é que tem demais, né?! Mas e se ele quer comer amanhã de novo? E depois de amanhã? E quatro dias seguidos ou a semana inteira?

Você iria colocar limites. Porque você sabe que isso não faz bem pra ele. E como uma criança não decide sozinha, você tem esse "poder de escolha" por ela, você decide pelo que é melhor pra ela, não pelo que ela quer.

Esse raciocínio cabe para várias situações. Mesmo.

Foi pensando nisso com frequência, que comecei a fazer melhores escolhas pra mim. E isso nem sempre significa fazer coisas que eu quero fazer e na hora que eu quero. E sim coisas que eu preciso fazer, que eu sei que são boas pra mim.

Eu comecei a me perguntar por que, para um filho, eu faria a melhor escolha e para mim não. Questionar por que eu não cuido de mim como cuidaria de outra pessoa.

E entendi que até nós, adultos, precisamos nos impor limites muitas das vezes.

Quando a gente se torna adulto, não mora mais com os pais e é 100% responsável pelas nossas escolhas, acho que é normal no começo a gente viver totalmente sem limites. Nunca tivemos essa liberdade antes, né?! Sempre tinha alguém colocando limites na gente e nas nossas vontades. Mas aí as consequências dessa falta de limites vêm e a conta chega.

A vida não é um morango, embora todos nós gostaríamos que fosse.

E nós temos que ser adultos o suficiente para sufocar a nossa criança birrenta muitas vezes.

Talvez esse texto não faça sentido nenhum pra você hoje. Ou talvez eu te deixei pensando, como eu fiquei pensando depois do vídeo.

De qualquer forma, aguardo suas opiniões aqui embaixo (já disse que eu adoro essas trocas, né) e é muito bom estar de volta! 😄

Um beijo,

Luísa

Comentários

  1. top. Achei um dos melhores textos ❤️

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  2. Nossa, que texto simples e tao profundo, adoro ler tudo que tu escreve e esse texto me deixou tb pensativa se estou cuidando de mim ou nao, em continuacao ao video.

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  3. Como sempre nos surpreendendo sempre filha, é verdade sempre queremos o melhor pr o filho e nos deixamos levar pelas nossas vontades momentâneas.

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  4. Acho que essa é realmente uma das escolhas mais difíceis de se fazer, quando tu tem a possibilidade de “te mimar” ou de fazer uma escolha mais sábia. Excelente reflexão!

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