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Destaques

Apenas mais uma de amor...

Dia dos namorados no Brasil, eu ia fazer o clássico post nos stories do Instagram, mas lembrei da escritora que vive em mim (preciso falar disso um dia, já tive o sonho de ser escritora) e resolvi escrever sobre o meu roommate/ficante/namorado/noivo/marido, que a Canadá me deu. Eu e o Saulo nos conhecemos logo que cheguei no Canadá, um mês depois ficamos e quase sete anos depois, aqui estamos casados. Nossa relação nunca foi fácil ou um mar de rosas, a vida não é um conto de fadas como a Disney me contou.  Nós viemos de estados diferentes, de realidades diferentes, de criações diferentes, personalidades diferentes, gostos diferentes, etc, etc.  Mas por alguma razão, nossos caminhos se cruzaram. E que bom que se cruzaram! Porque no meio de todas essas diferenças, aprendemos um pouco do mundo um do outro e é bom demais dividir a vida com ele. Uma característica que eu sempre quis encontrar em alguém era parceira . Uma pessoa que embarcasse nas minhas ideias. Das mais normais, às...

Tudo é um sinal se você é doida o suficiente

Oooi, sumida!

Sim, eu lembrei (de novo) que eu tenho um blog...

Escrever mais aqui está nas minhas metas de 2025 que, embora estejam indo muito bem, algumas ainda permanecem intocadas — como a de escrever no blog.

Eu tenho uma lista de coisas que penso em escrever aqui, mas sempre no dia em que decido escrever, eu não estou a fim de falar sobre nenhuma delas.

Hoje foi a mesma coisa. Olhei a lista e: "naah, não quero falar sobre isso".

Mas aí lembrei de algo que comecei a perceber no ano passado e que vem acontecendo muito este ano também: os sinais que a vida/o Universo/Deus (escolha a sua alternativa) manda pra gente.

Dizem que "tudo é um sinal se você é doida o suficiente", e eu ando sendo exatamente essa pessoa — doida o suficiente — que enxerga sinais em tudo.

Tá, deixa eu explicar melhor.

Eu nunca me considerei uma pessoa muito positiva, que via as coisas pelo lado bom e tudo mais. Pelo contrário, me considerava negativa demais e reclamona demais. Por ironia, essa era uma característica que eu odiava nos outros e, como dizem por aí, aquilo que você critica nos outros talvez seja o que você ainda não aceitou em si mesmo.

Não que eu não aceitasse, mas não fazia muita coisa pra mudar, sabe?!

Então eu era basicamente aquele tipo que dizia que reclamava porque tal coisa era mais difícil pra mim que pros outros, porque isso não acontece comigo ou porque só acontece com os outros, etc.

Nos últimos anos, andei lendo e ouvindo algumas coisas sobre isso: sobre autorresponsabilidade, sobre exercitar a gratidão nas pequenas coisas, sobre aprender a olhar o bright side e sobre emanar/pensar coisas boas.

Uma das minhas frases preferidas da vida sempre foi "você colhe aquilo que você planta". Mas eu andava indo meio ao contrário dela: queria conseguir certas coisas, queria ser uma pessoa mais "pra cima", mas o que eu fazia em relação a isso?! Reclamava. Plantava reclamação e esperava colher o quê, mocinha?!

Aí acho que, aos poucos, eu fui mudando algumas coisas dentro (e fora) de mim. Fui parando de inventar desculpas pra mim mesma, pegando a responsabilidade das minhas coisas pra mim, me afastando de coisas que não agregavam, aprendendo que tu não deve falar sobre tudo (e nem pra todo mundo), aprendendo as pessoas certas para falar de cada assunto e as erradas, entendendo até onde vai o meu papel na vida das outras pessoas (ainda preciso escrever sobre o fato de eu sempre querer resolver o problema de todo mundo)... e sigo ainda aprendendo muita coisa desde então.

Nessas aprendizagens, comecei a exercitar o: ao invés de reclamar sobre as coisas, me movimentar para mudá-las. Pensar em como eu queria que elas fossem, agradecer pelas que já conquistei e me mexer para melhorar as que eu ainda não conquistei.

"Ah, mas então quer dizer que o alecrim dourado aí não reclama mais de nada nessa vida?!" Reclamo, e muito (bem mais do que eu gostaria, inclusive). Mas entendi que reclamar "não enche barriga": precisa existir movimento.

E aí, ao me tornar mais atenta nesse meu comportamento, comecei a enxergar os tais dos "sinais" que a vida me dava e, assim, a enxergar as oportunidades e me agarrar a elas.

Por exemplo: eu queria um pouco de renda extra e pensava muito nisso. Até que comecei a parar de pensar (e reclamar) e finalmente me mexer. Pesquisei opções de como eu conseguiria fazer mais dinheiro além do meu trabalho full time. E o que foi que eu encontrei?! Oportunidades de trabalho extra. Me agarrei a elas e comecei a fazer o sonhado dinheiro extra. Aí um dia, pensando sobre isso, eu entendi a tal da "força do pensamento" envolvida ali. Eu não vou pensar que quero mais dinheiro e simplesmente vai cair uma bolsa de dinheiro no meu colo. Eu vou pensar que eu quero, eu vou pesquisar sobre isso, vou falar com outras pessoas sobre e, consequentemente, vou encontrar oportunidades de fazê-lo e, se eu agarrá-las, o tal do dinheiro vem.

Deu pra entender?! Não é o pensamento, é o movimento. 

Eu já estou meio perdida aqui na minha própria escrita, não sei se estou conseguindo expressar bem o que eu quero dizer e nem se esse exemplo foi o melhor que eu poderia ter dado.

Mas, no frigir dos ovos, a mensagem que eu quero deixar é: não adianta a gente ficar parado, pensando positivamente e desejando algo. Não adianta colocar no nosso quadro dos sonhos, nas nossas metas do ano. Além de tudo isso, a gente precisa se movimentar. Uma fada madrinha não vai aparecer para realizar pra você tudo o que você colocou na sua lista (queria? Queria. Mas a vida não é um morango). Você mesmo vai ter que levantar, arregaçar as mangas e quebrar a cabeça pensando em como você vai alcançar aquilo ali. E aí, quando você se movimenta, as coisas fluem. Você passa a enxergar soluções que não enxergava antes. Quanto mais você age, mais você vai percebendo isso.

Talvez eu esteja totalmente errada? Talvez. Mas eu acho que é algo que vale a pena tentar.

Um beijo,

Luísa

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