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Você disse Pipoca?! - O dia que eu fui atacada por um corvo
Você sabia que os corvos lembram das pessoas?! E que, além disso, eles podem “guardar rancor”?!
De acordo com o ChatGPT, “Eles são extremamente inteligentes e têm excelente memória, especialmente para rostos humanos. Estudos científicos (como os feitos por pesquisadores da Universidade de Washington) mostram que corvos conseguem reconhecer — e guardar rancor de — pessoas que eles percebem como ameaçadoras. Eles não só lembram por anos, como também podem ‘ensinar’ outros corvos a evitarem (ou atacarem) essa pessoa. Isso acontece por meio de vocalizações e comportamento em grupo.”
Pois bem, quinta-feira da semana passada eu fui atacada por um corvo. Em 34 anos nessa indústria vital, é a primeira vez que isso me acontece.
E eu sei que ninguém se importa, mas vim aqui contar pra vocês porque sim.
Estava eu indo pro trabalho, às sete e pouca da manhã, falando por áudios no WhatsApp com a minha amiga, quando, de repente, vejo algo se mexendo num vão no teto, logo à minha frente. Olho pra cima e vejo um ninho de corvos. Beleza, nada de novo sob o sol — não é como se eu não estivesse acostumada com corvos. Desde que cheguei ao Canadá, há sete anos, vejo vários diariamente. No começo, parecia que eu estava dentro de um episódio de The Walking Dead, mas com o tempo a gente acostuma.
Então, passei pelo ninho — tudo isso mandando áudio no celular — quando, de repente, sinto algo empurrando forte a minha cabeça e solto um sonoro “filho da puta” no meu áudio.
Era o tal do corvo, que deu com as duas patas no meu cocoruto e saiu voando.
Eu já tinha ouvido falar de pessoas que foram atacadas por corvos, mas nunca tinha me acontecido. Cheguei no trabalho e contei pro meu colega que, prontamente, mandou eu tomar cuidado no caminho a partir de agora, pois os corvos lembram das pessoas…
Eu obviamente não acreditei nisso e fui perguntar para aquele que tudo sabe: ChatGPT. Pois ele disse que sim, os corvos lembram de você, guardam rancor e até avisam os outros corvos sobre você. SOCORRO!
Inclusive, o chat pediu para eu contar como foi o ataque. Contei — e descobri que, aparentemente, eu fiz tudo errado… Você não deve olhar para o ninho.
Ele disse: Evite olhar para o ninho ou para o corvo. Eles interpretam contato visual direto como ameaça.
O chat ainda me recomendou mudar minha rota por um tempo e usar “disfarces”, como chapéu, capuz, etc.
Aí sabe aquela coisa de “no creo en las brujas, pero que las hay, las hay”?! Eu não levei a sério e continuo passando no mesmo lugar, porém, nas primeiras vezes, passei de capuz — e todos os dias passo com o meu c* na mão.
Pelo menos, no final do mês, eu vou me mudar e o meu caminho pro trabalho vai ser diferente. Então, só mais uma semana no clima de “aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia”.
É isso, meu povo, só queria vir contar a minha última aventura e deixar avisado que, se alguma coisa acontecer comigo, procurem os corvos que vivem perto do Chipotle no Metropolis at Metrotown Mall.
Um beijo,
Luísa
P.S.: Comenta aí quem pegou a referência do título.
Comentários
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Bah!!!
ResponderExcluirhahahahahhahahahahhaa 1x0 pro corvo
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